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PINACOTECA DE SÃO PAULO PRESENTA LA MAYOR MUESTRA HASTA LA FECHA DE ADRIANA VAREJÃO

[VERSÃO EM PORTUGUÊS ABAIXO]

La Pinacoteca de São Paulo presenta la exposición más completa hasta ahora organizada sobre la obra de Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964), al reunir, por primera vez, un conjunto significativo de más de 60 trabajos realizados desde 1985 hasta la fecha. Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], curada por el director de la Pinacoteca, Jochen Volz, es una panorámica que destaca la diversidad y complejidad de la producción de esta artista, una de las más destacadas de Brasil.

Su obra se centra en un análisis reiterado y radical de la historia visual, de las tradiciones iconográficas europeas y de las convenciones y códigos materiales de la creación artística occidental. Desde sus primeras pinturas barrocas, la superficie de la tela nunca ha sido un mero soporte; por el contrario, es un elemento esencial del mensaje de la pintura. El corte, la grieta, el tajo y la fisura son elementos recurrentes en la obra de la artista desde 1992. Varejão no teme a la ruptura ni a la experimentación.

La exposición, que destaca estas características, se despliega por siete salas de la Pinacoteca, así como el espacio denominado Octágono. La curaduría incluye desde las primeras producciones de los años 80, cuando Varejão aún estudiaba en la Escola de Artes Visuais do Parque Lage, en Río de Janeiro, como las pinturas A praia, O fundo do mar y O Universo, todas de 1985, hasta las recientes pinturas tridimensionales de gran formato de la serie Ruínas de Charque.

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina
Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina

En el Octógono, el espacio central de la Pinacoteca, se presentan cinco obras de esta serie, entre ellas dos creadas especialmente para esta exposición: Moedor (2021) y Ruina 22 (2022). Un tercer destaque de este conjunto es Ruína Brasilis (2021), generosamente donada por la artista a la colección de la Pinacoteca de São Paulo y presentada en su última exposición en Nueva York el año pasado.

Es importante resaltar que muchas de las obras de esta muestra tuvieron poca o casi nula visibilidad en Brasil, emprendiendo rumbos internacionales casi inmediatamente después de su realización. Este es el caso de Azulejos (1988), la primera obra en la que Varejão utiliza como referencia un panel de azulejos portugueses encontrado en el claustro del Convento de São Francisco, en Salvador.

La tela, que pertenece a una colección europea, es anterior a sus famosos “azulejos” que acabaron convirtiéndose en hilo conductor de tantas otras piezas, apareciendo como soporte, geometría u objeto pictórico. Dada la importancia de esta temática en su trayectoria, una de las salas de la exposición está dedicada a las pinturas con influencia de azulejos portugueses, entre otras, la instalación Azulejões (2000), compuesta por 27 lienzos de 100 x 100 cm cada uno.

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina
Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina
Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina
Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina

“Lo que está latente para mí en esta muestra es la forma en que Adriana Varejão trabaja con la pintura porque, desde el principio, ella sigue una dirección que va más allá de la bidimensionalidad de la tela, utilizando elementos que rompen la materia: grietas, cortes, fugas que revelan una situación y le dan un nuevo significado, como las ‘vísceras’ y la ‘carne’ que se derraman en muchas de sus obras”, dice Jochen Volz.

Entre las que más ejemplifican esta expansión física de la obra en el espacio, se encuentran las de la serie de las tres grandes Línguas, realizada en 1998, y que se muestran por primera vez una al lado de la otra: Língua com padrão em X, Língua com padrão de flor y Língua com padrão sinuoso. Estas, a su vez, se exponen junto a las pinturas Comida (1992), Azulejaria de cozinha com cacaş variadas (1995) y Azulejaria de cozinha com peixes (1995), entre otras. En diálogo potente, el espectador se ve arrojado entre el soporte, el fondo y las figuras de las pinturas.

En uno de los momentos culminantes de la muestra, entre 1992 y 1997, Varejão se dedicó a lo que podríamos llamar una serie de ficciones históricas, otorgando nuevos significados visuales a mapas, paisajes e interiores del pasado colonial. Puede considerarse que estas obras constituyen la fase más figurativa de la trayectoria de la artista. Una sala está dedicada a este conjunto de obras, entre las que destaca la pintura Autorretratos coloniales (1993), donde la artista se apropia de las tipologías de representación de las “pinturas de casta” de Hispanoamérica para hablar de asuntos relacionados con la violencia de la clasificación racial.

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina
Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina

ADRIANA VAREJÃO: SUTURAS, FISSURAS, RUÍNAS

A Pinacoteca de São Paulo apresenta Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Sutures, Fissures, Ruins], exposição panorâmica de Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964). A mostra é a mais abrangente já realizada sobre o trabalho de Varejão, reunindo, pela primeira vez, um conjunto significativo de mais de 60 obras, desde 1985 até 2022.

O diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, Jochen Volz, assina a curadoria da exposição. A seleção dos trabalhos propõe uma narrativa da obra de Varejão, uma das artistas brasileiras mais potentes da atualidade, que evidencia a diversidade e a complexidade de sua produção.

Sua obra põe em pauta o exame reiterado e radical da história visual, das tradições iconográficas europeias e das convenções e códigos materiais do fazer artístico ocidental. Desde suas primeiras pinturas barrocas, a superfície da tela nunca é mero suporte; ao contrário, é um elemento essencial da mensagem da pintura. O corte, a rachadura, o talho e a fissura são elementos recorrentes nos trabalhos da artista desde 1992. Varejão não tem medo da ruptura e da experimentação.

A exposição evidencia essas características e o corpo de obras ocupa 7 salas da Pinacoteca assim como o Octógono. A curadoria inclui desde as primeiras produções, da década de 80, quando Adriana ainda estudava na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, como as pinturas A praia, O fundo do mar e O Universo, todas de 1985, e chega até as recentes pinturas tridimensionais de grande escala da série Ruínas de charque.

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina

Para o Octógono, espaço central da Pinacoteca, serão apresentados 5 trabalhos dessa série. Dois inéditos que foram produzidos especialmente para esta exibição: Moedor (2021) e Ruina 22 (2022). Um terceiro destaque deste conjunto é Ruína Brasilis (2021), generosamente doado pela artista para a coleção da Pinacoteca de São Paulo e esteve em sua última exposição em Nova York no ano passado.

Importante destacar que muitas das obras desta mostra tiveram pouca ou quase nenhuma visibilidade no Brasil, ganhando rumos internacionais quase que imediatamente após a sua realização. É o caso de Azulejos (1988), primeiro trabalho em que Varejão usa como referência um painel de azulejaria portuguesa, encontrado no claustro do Convento de São Francisco, em Salvador.

A tela, que pertence a uma coleção europeia, antecede os seus famosos “azulejos” que acabaram se tornando um fio condutor para tantas outras peças, aparecendo como suporte, geometria ou objeto pictórico. Dada a importância desta matéria em sua trajetória, uma das salas da exposição está dedicada as pinturas influenciadas pela azulejaria portuguesa, entre outras a instalação Azulejões (2000) com 27 telas de 100x100cm cada.

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina

“O que para mim é latente nesta mostra é a maneira como Adriana Varejão trabalha com a pintura pois, desde o início, ela segue uma direção que vai além da bidimensionalidade da tela, usa elementos que rompem a matéria; são frestas, cortes, vazamentos que descortinam uma situação e dão um novo significado, como por exemplo as “vísceras” e “carnes” que se derramam em muitos dos seus trabalhos”, afirma Jochen Volz.

Dentre as que mais exemplificam essa expansão física da obra para o espaço, são as da série das 3 grandes Línguas, produzidas em 1998, que serão exibidas lado a lado pela primeira vez: Língua com padrão em X, Língua com padrão de flor e Língua com padrão sinuoso.

Na exposição, as três Línguas são apresentadas ao lado das pinturas Comida (1992), Azulejaria de cozinha com cacaş variadas (1995) e Azulejaria de cozinha com peixes (1995), entre outras. Num diálogo potente, o espectador se vê lançado entre o suporte, o fundo e as figuras das pinturas.

Em um dos períodos de relevo da mostra, entre 1992 e 1997, Varejão se dedicou ao que podemos chamar de uma série de ficções históricas, emprestando novos significados visuais a mapas, paisagens e interiores do passado colonial. Pode-se considerar que essas obras constituem a fase mais figurativa da trajetória da artista. Uma sala da exposição está dedicada a este conjunto de obras, entre elas se destaca a pintura Autorretratos coloniais (1993) e, nela, a artista se apropria das tipologias de representação das “pinturas de castas” da América Espanhola para falar de assuntos relacionados à violência da classificação racial.

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Suturas, Fisuras, Ruinas], Pinacoteca de São Paulo, 2022. Cortesía: Pina

ADRIANA VAREJÃO: SUTURAS, FISSURAS, RUÍNAS

Pinacoteca de São Paulo, Edifício Pinacoteca Luz, Praça da Luz 2, São Paulo, SP, 1º piso y Octógono

Hasta el 1° de agosto de 2022

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