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ENTRE CONSTRUCCIÓN Y APROPIACIÓN: ANTONIO DIAS, GERALDO DE BARROS Y RUBENS GERCHMAN EN LOS AÑOS 60

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[VERSÃO EM PORTUGUÊS ABAIXO]

El Sesc Pinheiros, en São Paulo, presentó hasta el pasado 3 de junio la muestra Entre Construcción y Apropiación: Antonio Dias, Geraldo de Barros y Rubens Gerchman en los años 60, que bajo la curaduría de João Bandeira reunió 60 obras de estos tres seminales artistas brasileños, concebidas entre 1960 y 1967.

La exposición abordó las semejanzas entre las obras de Dias (1944), Barros (1923-1998) y Gerchman (1942-2008) producidas en ese intervalo de siete años, pasando por aspectos estéticos, políticos y sociales. «La comprensión de este parentesco se basa en el modo bastante particular con que los tres artistas desplegaron principios de las poéticas constructivas desarrolladas en el país en la década anterior (de la que Geraldo fue un destacado practicante, y Antonio y Gerchman son herederos declarados), operando al mismo tiempo con la apropiación de la iconografía de la cultura de masas que ya entonces invadía lo cotidiano de la vida urbana. Todo ello abarcado por distorsiones (como la deformación de la figura humana) y montajes que denotan un impulso de actualización frente a los contextos artísticos entonces emergentes y que pueden aún estar relacionados con la vida política brasileña en el período», afirma el curador.

Como destaca Bandeira, los tres artistas participaron en la muestra Nueva Objetividad Brasileña (en el Museo de Arte Moderno de Río de Janeiro, en 1967), que ha sido siempre un importante referente cuando se habla del arte producido en Brasil en la década del 60. Reuniendo artistas de linajes conflictivos, como el Concretismo y el Neoconcretismo, además de jóvenes identificados con tendencias más amplias, entre ellas la denominada Nueva Figuración, el conjunto de aquella exposición dejaba claro también el influjo del Pop Art estadounidense, semejante al que venía ocurriendo en diversas otras partes del mundo.

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La famosa muestra, apunta el curador, es la culminación de cambios profundos que ocurrían en el medio artístico del país desde principios de los años 60, involucrando diversos factores y actores. Bajo la presión del contexto político turbulento de aquellos años -ya antes del Golpe militar de 1964 y agravado con la represión desencadenada por el nuevo gobierno- un intenso movimiento en el área artística incluyó importantes muestras individuales y eventos colectivos que dieron espacio a una disposición renovada a la experimentación.

Pero «relacionar lo que hicieron directamente al arte Pop sería una simplificación equivocada”, dice Bandeira. “Echando mano del legado constructivista y simultáneamente apropiándose de los nuevos procedimientos y temas de aquel momento, Antonio Dias, Geraldo de Barros y Rubens Gerchman establecieron entonces poéticas con características muy propias. Aun así, estas pueden ser aproximadas en detalle, gracias a la habilidad con la que sus obras lidian con algunas de las principales fuerzas que estaban presentes en el medio del arte a lo largo de los años 60 y que, aunque de manera no siempre tan integrada, comparecen en una parte significativa de la producción que reivindicó una nueva vanguardia del arte en el país», agrega Bandera.

Entre las 60 obras de la exposición que concentran esta gama de temas, se pueden citar: O sorriso (1964), O autor procura se esconder na confusão (1966), Emblema para uma esquadrilha assassina (1967), de Antonio Dias; Seeing Each Other (1964), O fumante (1966), Homem mulher (1966), de Geraldo de Barros; e Futebol (1965), As professorinhas (1966), y Caixa & Cultura (1967), de Rubens Gerchman.

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ENTRE CONSTRUÇÃO E APROPRIAÇÃO – ANTONIO DIAS, GERALDO DE BARROS E RUBENS GERCHMAN NOS ANOS 60

 

O Sesc Pinheiros recebe a exposição Entre Construção e Apropriação – Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos anos 60, com curadoria de João Bandeira. A mostra reúne 60 obras dos três artistas, concebidas entre 1960 e 1967.

O projeto aborda similaridades entre as obras de Dias, Barros e Gerchman, produzidas nesse intervalo de sete anos, passando por aspectos estéticos, políticos e sociais. “A compreensão desse parentesco tem por base o modo bastante particular com que os três artistas desdobraram princípios das poéticas construtivas desenvolvidas no país na década anterior (de que Geraldo foi um destacado praticante, e Antonio e Gerchman são herdeiros declarados), operando ao mesmo tempo com a apropriação da iconografia da cultura de massas que já então invadia o cotidiano da vida urbana. Tudo disso abarcado por distorções (como a deformação da figura humana) e montagens que denotam um impulso de atualização frente aos contextos artísticos então emergentes e podem ainda ser relacionadas à vida política brasileira no período”, afirma o curador.

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Como destaca Bandeira, os três artistas participaram da mostra Nova Objetividade Brasileira (no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1967), que tem sempre um merecido lugar de destaque, quando se fala da arte produzida no Brasil na década de 60. Reunindo artistas provenientes de linhagens conflitantes, como Concretismo e Neoconcretismo, além de jovens identificados com tendências mais amplas, entre elas a denominada Nova Figuração, o conjunto daquela exposição deixava claro também o influxo da Pop Art norte americana, semelhante ao que vinha ocorrendo em diversas outras partes do mundo.

Entretanto, continua o curador, a famosa mostra é a culminação de mudanças profundas que aconteciam no meio artístico do país desde o começo dos anos 1960, envolvendo diversos fatores e atores. Sob a pressão do contexto político turbulento daqueles anos – já antes do Golpe militar de 64 e agravado com a repressão desencadeada pelo novo governo – uma intensa movimentação na área artística incluiu importantes mostras individuais e eventos coletivos, que deram espaço a uma disposição renovada à experimentação.

“Filiar o que eles fizeram diretamente à arte Pop seria uma simplificação equivocada. Lançando mão do legado construtivo recente e simultaneamente apropriando-se dos novos procedimentos e questões em pauta naquele momento, Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman estabeleceram então poéticas com características muito próprias. Mas que, ainda assim, podem ser aproximadas em detalhe, graças à habilidade com que lidam em suas obras com algumas das principais forças em ação no meio de arte ao longo dos anos 60, e que, embora de maneira nem sempre tão integrada, comparecem em parte significativa da produção que reivindicou uma nova vanguarda da arte realizada no país”, completa Bandeira.

Dentre as 60 obras da exposição que concentram esse leque de questões, podem ser citadas: O sorriso (1964), O autor procura se esconder na confusão (1966), Emblema para uma esquadrilha assassina (1967) de Antonio Dias; Seeing Each Other (1964), O fumante (1966), Homem mulher (1966), de Geraldo de Barros e Futebol (1965), As professorinhas (1966), Caixa & Cultura (1967), de Rubens Gerchman.

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=»1_2″][et_pb_image _builder_version=»3.2.2″ src=»https://artishockrevista.com/wp-content/uploads/2018/06/RG2.jpg» show_in_lightbox=»on» alt=»Rubens Gerchman, Caixa & Cultura, 1967, montage, 70 x 70 cm. Coleção Paulo Kuczynski. Fotografia: Alexandre Santos Silva» title_text=»Rubens Gerchman, Caixa & Cultura, 1967, montage, 70 x 70 cm. Coleção Paulo Kuczynski. Fotografia: Alexandre Santos Silva» /][et_pb_image _builder_version=»3.2.2″ src=»https://artishockrevista.com/wp-content/uploads/2018/06/RG5.jpg» show_in_lightbox=»on» alt=»Rubens Gerchman, As professorinhas, 1966, acrílica e fita crepe sobre tela, 140 x 70 cm. Coleção Lili e João Luiz Avelar. Fotografia: Daniel Mansur» title_text=»Rubens Gerchman, As professorinhas, 1966, acrílica e fita crepe sobre tela, 140 x 70 cm. Coleção Lili e João Luiz Avelar. Fotografia: Daniel Mansur» /][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row][et_pb_column type=»4_4″][et_pb_text _builder_version=»3.2.2″]


Imagen destacada: Antonio Dias, Emblema para uma esquadrilha assassina, 1967, acrílico, vinilo y poliéster sobre tela y madera, 126 x 176 cm. Coleção Fadel. Foto: Jaime Acioli

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